segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A SUA “PEPECA” É BONITA?


Xotinha é a das outras. Uma fêmea linda e tesuda como você tem é uma bela de uma bo-ce-ta.” Assim Leilah Assunção inicia o texto A PALAVRA (que você vai poder ler aqui mesmo, proximamente).



O que é uma bela boceta?



Bem,há bocetas para todos os gostos: lisas, cabeludas, pequenas, grandes, em forma de flor, com muitas pregas etc.  E sempre que se trata da boceta sob o ponto de vista estético, a visão tem sido sempre a masculina. Vamos reparar um pouco isso.



O que as próprias mulheres pensam sobre suas vulvas, em termos de beleza? Será que isso é mesmo importante? Onde ficam a autoestima das mulheres, quando são os homens que julgam se elas são ou não bonitas “lá em baixo”? E a visão preconceituosa que muitos homens têm em relação às bocetas, dando-lhes apelidos estranhos ou dizendo que cheiram a isso ou àquilo. Bem, vamos dar a palavra a uma mulher, que ela tem muito a nos dizer sobre isso:

  

QUÃO BONITA É A SUA PEPECA?

Fabiana Gomes

E então, gatinha, tá feliz com a sua pepeca? E seus parceiros ou parceiras, o que acham dela? E a sociedadji? O que diz a sociedadji sobre a sua pepeca?



Opa! Espera um minuto. A sociedade precisa ter uma opinião sobre sua pepeca? Vamos seguindo o baile aqui pra tentar entender. Até quando está permitido ser bonita?



Acho que, antes mesmo de a gente caminhar em direção à beleza da nossa "amiga", talvez pudéssemos começar por essa nomenclatura tolinha, infantilizada. Por que ainda é tão difícil nomearmos com naturalidade o órgão sexual feminino?



Quais possíveis associações podem ser feitas a alguns dos neologismos empregados para se referir a essa parte do corpo da mulher? Perseguida, periquita, florzinha, perereca — quase sempre nominhos fofos e associados ao universo infantil.

(Foto de Nobuyoshi Araki)


E quando se usa, por exemplo, a palavra "buceta"? Faz-se um pesado silêncio no ambiente. Que palavrão! Em comparação, palavras para denominar o pênis são amplamente utilizadas e aceitas na sociedade, até mesmo entre os defensores da moral e dos bons costumes.



E muitas vezes elas servem para atribuir grandeza ou potência a algo: "Nossa, o show foi do caralho!", "Esse restaurante é pica demais!", "Esse livro é bom pra cacete!". Nunca nada é "da buceta" ou "pra buceta". Isso não. Sempre do caralho e pro caralho. É falocentrismo que fala? (Ou melhor, falo?)



Na sequência do estudo de substantivos, vamos dar só uma passadinha rápida na classe de anatomia, pra gente ficar na mesma página antes de eu chegar onde quero.



Se ainda existirem dúvidas, vulva e vagina são coisas diferentes. A primeira é o que está por fora: grandes e pequenos lábios e o nosso amigão clitóris (se ele ainda não é seu amigão, você precisa dar um aconchego nele e fazer um carinho, pois ele costuma ser muito receptivo). A segunda compreende o que está por dentro. É o canal que recobre o colo do útero e se abre na vulva.



"Oi, linda, você vai falar do que hoje, afinal? Sexo? Psicanálise? Pedofilia? Não era pra tá falando de beleza?" Nossa, é mesmo. Acabei me perdendo de novo em divagações aqui. Voltando ao tema do dia.



Sim, senhoras, agora parece haver padrões de vulva e de vagina a serem seguidos. E aí a gente pode discutir mais um padrão de beleza para mulheres, né?



Para quem não sabe, nos últimos anos, um sem fim de procedimentos vêm sendo disponibilizados e realizados nos consultórios médicos para modificar características da genitália feminina.



Quando pensei em escrever esse texto, eu tava com algumas convicções sobre os procedimentos puramente estéticos. Mas meu pensamento me levou, como de costume, para um lugar questionador. Nutrida, então, pela curiosidade, fui tentar entender alguns deles. Para tanto, conversei com a ginecologista Elsa Aida Gay de Pereyra.



Com um currículo extenso na área, é atualmente médica Doutora do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia e Coordenadora do Ambulatório de Sexualidade Humana na Clínica de Ginecologia do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. E ela me deu uma aula sobre os tais procedimentos.



O ponto aqui é: sim, vários deles não dizem respeito à estética. Estão ligados à saúde física e também à saúde mental da mulher, já que tocam em pontos ligados à autoestima, que podem interferir na satisfação em relações sexuais. Eles melhoram significativamente a funcionalidade e sustentação de importantes estruturas, e as mulheres podem se beneficiar dessas operações em diferentes momentos da vida, como o pós-parto ou em casos de terapias de bloqueio dos ovários em tratamentos contra o câncer de mama.



Em resumo, dra. Elsa me disse que, mais do que seguir a linha de pensamento da estética, parece que o grande lance das intervenções é explorar o conceito de funcionalidade da vagina.


Mas isso não me afasta (de forma alguma) de levantar as questões que eu queria trazer para a coluna de hoje. Por isso, depois de trazer a visão médica positiva sobre os procedimentos na vagina, retorno para as provocações que me trouxeram até aqui.


Meus balões de dúvidas iniciam sua subida quando noto que parece haver um movimento pregando a existência de uma única estética aceitável. Um determinado tipo de xana, que, em linhas gerais, precisa ser sempre jovem, lisa e clara. Qual é o ponto aqui? Muitos símbolos a serem discutidos.



Não é novidade que existam muitos mecanismos de controle na sociedade, alguns sutis e outros mais explícitos. Portanto, é preciso estar sempre vigilante. Aqui, talvez uma das grandes responsáveis pelo culto à pepeca rosa, pelada, carnuda e apertadinha seja a indústria pornográfica (e seus consumidores).


Quem são essas pessoas? Perversos que vivem em grutas secretas debaixo da terra? Hmm, acho que não, né? Se pá, tem algum mais perto do que você imagina. E, a partir disso, proponho outro raciocínio: quem tem essas características na xoxota? Essa indústria e seus consumidores incitam e promovem essa estética, raramente incluindo xotas reais, xotas como a sua e as das minas ao seu redor.


Os títulos de filmes e vídeos são um caso a parte. Um caso de polícia, eu diria. É toda uma profusão de novinhas isso, novinhas aquilo, e teens por toda parte nas chamadas, reforçando o padrão. E não tô falando da "deep web", não. Tô falando daquele Tube Vermelho logo ali à mão.


Essa pressão estética acaba levando muitas mulheres a buscarem cirurgias plásticas, reconstruções, mutilações e "desconfigurações" dos próprios corpos, mais uma vez para atender a um padrão estético imposto por uma sociedade que não está preocupada com o bem-estar feminino.



Pra encerrar, como já é uma tradição nossa, gostaria de propor a boa e velha reflexão. Há mesmo um padrão relacionado às regiões íntimas da mulher? Ele precisa existir? Quem instituiu e quais as razões disso? Como esse padrão pode afetar nossas vidas e em quais níveis? Estamos felizes ou não com nossas características? Se não, por que não?



O grande ponto, mais uma vez, é: precisamos ter o direito de escolha sobre o que queremos ou não fazer com nossos corpos. Ninguém tá autorizado a falar que a sua amigona é errada, feiosa, derrubada, fedida, peluda, grande demais, pequena demais, escura demais. Se algo te incomodar nela, pense no motivo por estar te incomodando. Se quer mudar, pense em por que quer mudar e como essas mudanças vão interferir na tua vida.



E para conhecer e acolher outras vulvas, dá uma passeada descompromissada no perfil @the.vulva.gallery, @vagina_museum, @mydearvagina e @ishowflag_isback no Instagram. Busque a obra do artista britânico Jamie McCartney intitulada "The Great Wall of Vagina". Observe quantos "modelos" existem e sinta o poder da representatividade. Quanta diferença. Viva a diferença!



Fonte:

https://www.uol.com.br/universa/colunas/fabi-gomes/2020/09/07/quao-bonita-e-a-sua-pepeca.htm (07/09/2020

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

DAR A BUNDA É UMA SOLUÇÃO ESPIRITUAL




Muitas mulheres gostam de dar o cu, poucas o confessam, e menos ainda teriam coragem de transformar esse gosto e prazer num relato sem nenhum freio moral. TONI BENTLEY teve a coragem de escrever todo um livro que é uma ode ao sexo anal. Leiam um trecho de seu livro e gozem também com os ilustradores que escolhemos para este texto:


A SANTA FODA

Toni Bentley


Este prazer é tamanho que nada pode interferir nele, e o objeto que lhe

serve não pode, ao saboreá‐lo, deixar de ser transportado ao terceiro

céu. Nenhum outro é tão bom, nenhum outro pode satisfazer tão

completamente os dois indivíduos que cedem a ele, e aqueles que o

experimentaram sé conseguem voltar a outras coisas com dificuldade.

DONATIEN DE SADE


O dele foi o primeiro. No meu cu.

Não sei o tamanho exato, mas é definitivamente muito grande — do tamanho apropriado. De largura mediana, nem muito fino, nem muito grosso. Lindo. Minha bunda, minúscula como a de um rapazinho, rija e envolta por tecidos rígidos. Vinte e cinco anos de piruetas como bailarina.



Desde os 4 anos, quando declarei guerra a meu pai pela primeira vez. Girar as pernas para fora dos quadris fortalece o assoalho pélvico como um saca‐rolhas. Trabalhei minhas entranhas a vida inteira, de pé naquela barra de balé. Agora está tudo sendo destrabalhado.



O pau dele, minha bunda, libertando‐se. Divino.

Quando ele me penetra eu deixo sair a tensão, milímetro por milímetro, puxando, apertando, segurando. Sou viciada em resistência física extrema, uma maratona de intensidade libertadora. Solto meus músculos, meus tendões, minha carne, minha raiva, meu ego, minhas regras, meus censores, meus pais, minhas células, minha vida. Ao mesmo tempo puxo, sugo e o trago para dentro. Abrindo e sugando, uma coisa só.



Bem‐aventurada, aprendi, ao ser sodomizada, que esta é uma experiência de eternidade num instante de tempo real. A sodomia é o ato sexual de confiança final. Quero dizer, você realmente pode se machucar — se resistir.


Mas se deixar o medo para trás, literalmente ultrapassando‐o, ah, que felicidade e encontra do outro lado das convenções. A paz que se encontra além da dor. Ir além da dor é a chave. Uma vez absorvida, ela é neutralizada e permite a transformação. O prazer em si é uma mera absolvição temporária, uma distração sutil, uma anestesia enquanto se está a caminho de algo maior, mais profundo, mais embaixo. A eternidade fica muito, muito além do prazer. E além da dor. A borda do meu cu é o horizonte da sexualidade, a fronteira além da qual não há escapatória. Não para mim, pelo menos.


Sou ateísta por herança. Conheci a experiência divina dando o cu — muitas e muitas e muitas vezes. Sou uma aprendiz lenta — e hedonista gulosa. Estou falando sério. Muito sério. E fiquei ainda mais surpresa do que você está agora com esse despertar tão curiosamente grosseiro para um estado místico. Ali estava: a grande surpresa de Deus, Seu humor sutil e Sua presença potente manifestados no meu cu — bem, este certamente é um caminho para conseguir a atenção de uma cética.


Sexo anal tem a ver com cooperação. Cooperação num esforço de política aristocrática, envolvendo hierarquia rígida, posições feudais e atitudes monarquistas. Um está no controle, o outro é obediente. Inteiramente no controle, inteiramente obediente. Não há segurança democrática nem ação afirmativa para quem come um cu. Mas é melhor que eles tenham a ação firme, muito firme. Não se pode comer um cu pela metade, só o comecinho.



Seria um fingimento. Não há substitutos, nem reforços, para o Cirque du Soleil anal. É um ato na corda bamba — e vai até lá em cima.

A verdade sempre se mostra com o cu. Um pau no cu opera como a seta no detector de mentiras. O cu não sabe mentir, não pode mentir: você se machuca, fisicamente, se mentir. A boceta, por outro lado, pode mentir com a simples entrada de um pau no aposento — ela faz isso o tempo todo.


Bocetas são feitas para enganar os homens com seus jatos de sumo, sua prontidão para se abrir e suas donas irritadas.

Aprendi tanto, talvez a coisa mais importante, ao dar o cu — aprendi a me render. Tudo o que aprendi com o outro buraco foi a me sentir usada e abandonada.

Minha boceta propõe a pergunta; meu cu responde. Dar o cu é o acontecimento no qual a máxima consagrada de Rainer Maria Rilke, de "viver a pergunta", é de fato finalmente incorporada. Penetração anal resolve o dilema de dualidade que é introduzido e exagerado pela penetração vaginal.


Dar o cu transcende todos os opostos, todos os conflitos — positivo e negativo, bom e ruim, alto e baixo, raso e profundo, prazer e dor, amor e morte — e os unifica, torna‐os todos um só. Então isso, para mim, é O Ato.



Dar a bunda é uma solução espiritual. Quem poderia ter adivinhado?

Se me pedissem para escolher pelo resto da minha vida um local para ser penetrada, escolheria o cu. Minha boceta foi muito machucada por falsas expectativas e entradas sem convite, por movimentos muito egoístas, muito superficiais, muito rápidos ou muito inconscientes. Meu cu, conhecendo apenas ele, conhece apenas a bênção. A penetração é funda, muito funda; ela percorre a fronteira da sanidade. O caminho direto para Deus através de minhas entranhas tornou‐se claro, foi limpo.


Norman Mailer vê os caminhos sexuais ao contrário: "Então foi assim que eu finalmente fiz amor com ela, um minuto para um, um minuto para o outro, uma incursão ao Diabo e uma viagem de volta ao Senhor." Mas Mailer é um homem, um violador, um penetrador, não um recipiente, não um submisso.





Ele não esteve, presumo, em minha posição de cedente.

Minha sensação de falta é tão enorme, tão escancarada, tão cavernosa, tão funda, tão grande, tão larga, tão velha e tão jovem, muito jovem, que apenas um grande pau queimando fundo no meu cu a preencheu. Ele é esse pau. O pau que me salvou. Ele é a minha resposta para todos os homens que vieram antes dele. Minha vingança.



Vejo o pau dele como um instrumento terapêutico. Certamente apenas Deus poderia ter pensado em tal cura para minha ferida sem fundo — a ferida damulher cujo pai não a amava o suficiente. Talvez a ferida não seja realmente psicológica na origem, mas certamente o espaço lá dentro que sente falta de Deus o é. Talvez seja meramente a sensação de falta de uma mulher que acha que não pode tê‐Lo. Uma mulher cujo pai lhe disse muito tempo atrás que Deus não existe.

Mas eu quero Deus.


Dar o cu me enche de esperança. O desespero não tem nenhuma chance quando o pau dele está no meu cu, abrindo espaço para Deus. Ele abriu minha bunda e com aquela primeira estocada partiu minha negação a Deus, partiu minha vergonha e a expôs à luz. A sensação de falta não está mais escondida; agora ela tem nome. Esta é a história por trás de uma história de amor. Uma história por trás que é a história inteira. Uma história inteira por trás, para ser bastante precisa. Amor por dentro da minha bunda. Colette declarou que você não pode escrever sobre amor enquanto está sob sua emocionante influência, como se apenas a perda do amor ecoasse. Não há retrospecto para mim nesse grande amor, mas sim a vista dos fundos —glorificada por meu olho de trás.




(A entrega : Memórias eróticas / Toni Bentley, tradução de Maria Cláudia

Oliveira. — Rio de Janeiro : Objetiva, 2005)




quinta-feira, 26 de agosto de 2021

MORALISMO: SANDICE OU FASCISMO?

 



Você que parou por alguns segundos a contemplar o desenho acima (de Georges Delfau, como todos os demais deste post) pense um pouquinho e tente responder: quantas vezes esse entra-e-sai do pênis na vagina (ou, se quisermos ser mais diretos, do pau na boceta) está ocorrendo neste exato momento em todo o planeta?






Impossível saber, não é? Porque, enquanto você leu essas poucas linhas centenas, milhares, milhões de pessoas estão neste exato momento fornicando, fazendo sexo em todas as posições possíveis e imagináveis, sendo ou não os parceiros do jogo sexual do mesmo sexo, ou seja, homem com homem, mulher com mulher, vários homens, várias mulheres, num mosaico incrível de prazer e gozo.





E se você está lendo essas linhas é porque, um dia, seu pai e sua mãe fizeram exatamente a mesma coisa que o casal acima. Ou até mesmo gozaram os corpos um do outro de mil maneiras diferentes até que uma semente plantada no útero de sua mãe possibilitou que você estivesse agora aqui, lendo e vendo tudo isso e, talvez, pensando: caramba, que absurdo!





Não, sexo não é absurdo. Todos os seres humanos (e, por extensão, todos os seres vivos) podem fazer sexo e estão aptos para fazê-lo e, alguns não o fazem, é apenas por opção, não por não poderem fazê-lo. E o número dos que não o fazem é absolutamente irrelevante para a perpetuação da espécie humana.





Seus pais treparam e, antes deles, todos os seus ascendentes. E, a seu redor, homens e mulheres trepam, não importa se são seus filhos ou suas filhas, seus irmãos ou suas irmãs, seus amigos ou suas amigas. Todo mundo (ou quase) trepa. Faz sexo. Tem prazer com isso. Goza.





Então, por que as pessoas ficam neuróticas por causa do sexo? Ou melhor, por que se tornam moralistas, a ponto de querer proibir que se fale de sexo, que se eduquem sexualmente os jovens, que não se vejam imagens de nudez ou de sexo, mesmo que a exibição seja só para maiores?





Por que esse moralismo todo? O que há de mal ou o que pode mudar a vida de uma pessoa, por estar ela contemplando um casal trepando ou assistindo a um filme de sexo, ou vendo uma exposição de pinturas ou desenhos que exponham sexualidade, ou lendo uma história que contenha descrições ou narrações de encontros sexuais?






A repressão sexual só tem trazido sofrimentos e angústias: sexualidade precoce dos jovens e, consequentemente, sentimento de culpa e, muitas vezes, gravidez precoce e indesejada; abortos; estupros; frustração por desconhecimento da própria sexualidade; frigidez; ejaculação precoce; doenças sexualmente transmissíveis, algumas delas mortais, como a SIDA/AIDS...




O moralismo, se por motivos religiosos, é de uma total sandice, já que, se você pratica uma religião, sabe que o seu deus criou você assim, sexuado, e não há nada que se possa fazer contra isso. E se o moralismo tem origem política ou ideológica, isso só pode mesmo ser uma face bastante negra de um fascismo absurdo e destruidor.


ILUSTRADORES: GEORGES PICHARD (Paris, 17 de janeiro de 1920 — 9 de junho de 2003)

  Aprecio muito o trabalho dos ilustradores, geralmente desenhistas exímios, que se dedicam, muitas vezes, a ilustrar a publicação de obras ...