sexta-feira, 12 de agosto de 2022

UM PAU SEMPRE DURO: SOLUÇÃO PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL


O implante peniano é uma solução para a disfunção erétil permanente, o nome técnico para a brochada definitiva, aquela para a qual não há mais solução, quando nem remédios nem injeções fazem com que o mastro seja de novo erguido. Quando o pau mole traz o desespero para homens maduros ou, às vezes, nem tanto.



Há dois tipos de implantes: o de hastes infláveis, em que o pênis é acionado, quando se necessita dele, por uma bomba a ar instalada no saco escrotal e de hastes flexíveis, em que o pênis fica duro o tempo todo, podendo, no entanto, ser colocado em qualquer posição. A diferença entre ambos é o preço: a primeira opção e muito, muito mais cara do que a segunda. Sendo que o implante de hastes flexíveis é coberto até pelo SUS e, portanto, pelos planos de saúde.


Quem faz um implante peniano, não conta para ninguém. Às vezes, nem para parceiros ou parceiras eventuais, já que não há muita diferença entre um pau duro definitivamente e um pau duro “normal” e, dependendo da situação, é possível disfarçar bem o primeiro. Portanto, é como uma grande colaboração aos leitores desse blog que publico o relato que recebi de um amigo, a quem agradeço muito a gentileza de compartilhar com todos essa experiência. Leiam e tirem suas conclusões:



RELATO DE UM IMPLANTE PENIANO

(Anônimo)


Depois de uma prostatectomia radical, realizada por robótica, não tive incontinência urinária – um alívio! – mas as relações sexuais se tornaram insatisfatórias, para dizer o mínimo. Não conseguia uma boa ereção nem com remédios orais nem com injeções. Solução proposta pelo urologista: um implante peniano.


Depois de discutirmos as várias opções para a cirurgia, seus prós e contras, acabei escolhendo a implantação de hastes flexíveis, ainda que tivesse o possível desconforto de que o pênis permaneceria sempre rígido. Mas, como a possibilidade de disfarce seria bastante razoável e como não sou mais um jovenzinho a me exibir de sunga numa praia, achei que valia a pena tal opção, não só por ser bem mais barata que a inflável, mas principalmente porque não me sentiria seguro com um mecanismo que tivesse a possibilidade, embora mínima, de falhar, por ser um mecanismo mecânico implantado no saco escrotal.


Houve um tempo razoável entre a decisão e a cirurgia, já que tive de esperar autorização do plano de saúde. Sim, os planos de saúde cobrem tal cirurgia, embora possivelmente os valores reembolsáveis não sejam exatamente aqueles cobrados pela equipe médica. Há ainda a possibilidade de realização pelo SUS, que também cobre a cirurgia, mas aí é outro caminho, talvez mais demorado. Enfim, durante esse tempo, pesquisei artigos na internet que me dessem segurança para o evento, mas encontrei muito pouca coisa. Por isso, esse meu artigo que, espero, possa ajudar a outros homens que tenham o mesmo problema.


A cirurgia ocorreu numa sexta-feira à tarde, num grande hospital de São Paulo, realizada por meu urologista e sua equipe, em ambiente, portanto, de segurança total, já que o grande receio do médico era com relação à assepsia, já que há risco de infecção e isso comprometeria todo o trabalho cirúrgico.

(Foto do autor: 25 dias após a cirurgia)

Passei o resto da tarde, a noite e a manhã seguinte no hospital, muito bem atendido e cuidado pela equipe de enfermagem. Pelo acesso à veia, vários medicamentos analgésicos e antibióticos foram injetados em meu organismo. Algumas horas depois da cirurgia, notei um sangramento bastante significativo. Meu médico me ligou à noite e me tranquilizou: como havia optado por deixar meu pênis voltado para baixo, para facilitar a micção, o sangramento era normal. O importante é que não houvera sinal de infecção nem de outras intercorrências. Por isso tive alta do hospital no dia seguinte.

(Foto do autor: 1 mês após a cirurgia)

Compareci a consulta médica três dias depois, quando o urologista comprovou que estava tudo bem, que o sangramento cessaria em poucos dias, o que de fato ocorreu após quatro ou cinco dias.

(Foto do autor: 1 mês e 7 dias após a cirurgia)

Outra grande preocupação – essa de minha parte – era com relação a dores pós-cirurgia. Levei para casa um bom rol de medicamentos contra dor e febre, além de um potente antibiótico, como prevenção. Isso tudo evitou que eu tivesse dores, apenas alguns leves desconfortos. Que permaneceram durante quase todas as três semanas seguintes. Mas, nada que incomodasse muito. Os pontos da circuncisão, necessária, foram caindo naturalmente e, ao cabo de um mês, sentia-me bem com o “novo” pênis.

(Foto do autor: 1 mês e 7 dias após a cirurgia)

Claro, tinha no meio de minhas pernas algo que era igual ao que havia antes e ao mesmo tempo bem diferente, pois era um pau que não ficava flácido nunca. E com ele é que eu tenho de conviver a partir de agora. É um tanto estranho: até pensei que, se não fosse ridículo, pediria ao meu médico um “manual de instrução”, pois não me sentia ainda confortável para manuseá-lo. Como estou liberado para voltar às atividades sexuais após 30 dias, começo a me preocupar se, primeiro, conseguirei fazer o meu novo pau funcionar adequadamente, e, segundo, se não sentirei nenhum desconforto durante a penetração e, terceiro, se conseguirei satisfazer plenamente minha parceira.

(Foto do autor: 1 mês e 7 dias após a cirurgia)

Antes, porém, de voltar à ativa, passei por nova consulta médica. A cicatrização e o implante estão ótimos. Nada impede que a vida prossiga normalmente, em relação ao sexo. Ansioso para “inaugurar” o novo pau, convoquei minha parceira de folias e estripulias sexuais para uma noite de festa.

(Foto do autor: 1 mês e 28 dias após cirurgia)

Sim, finalmente, a vida volta ao normal: o pau funcionou como devia e até superou expectativas. O gozo veio muito mais na minha mente do que no pênis, já que não tenho mais nenhuma excreção: nem sêmen, nem espermatozoides, nada. Só mesmo o orgasmo. E foi bom, muito bom. Pude controlar o gozo de minha parceira e só retirar o pau quando ela já estava satisfeita, o que torna a relação sexual muito mais prazerosa para a mulher: mesmo que goze antes, não há retração do pênis, ele não fica mais murcho, pode-se continuar movimentando quanto ela quiser.


Digo “ela”, claro, porque sou heterossexual, mas as dicas de prazer e sexo com um pau com implante valem para quaisquer casais e para quem aprecia um bom pau duro, e duro para sempre, o que solidifica o amor. Plagiando o poetinha, “o amor é eterno enquanto duro”.



(Nota: as fotos sem legenda são da internet, sem indicação de autoria, meramente ilustrativas).

3 comentários:

ILUSTRADORES: GEORGES PICHARD (Paris, 17 de janeiro de 1920 — 9 de junho de 2003)

  Aprecio muito o trabalho dos ilustradores, geralmente desenhistas exímios, que se dedicam, muitas vezes, a ilustrar a publicação de obras ...