sexta-feira, 8 de outubro de 2021

O EROTISMO JOCOSO DO SÉCULO DE OURO ESPANHOL


Por Século de Ouro entende-se a época clássica e o auge da cultura espanhola, essencialmente desde o Renascimento do século XVI até o Barroco do século XVII. Sujeito a datas concretas de acontecimentos chaves, seu início é marcado pela publicação da Gramática Castellana, de Antonio de Nebrija, em 1492, até a morte de Calderón de la Barca, em 1681.


As artes e, entre elas a literatura, tiveram um grande florescimento nessa época, ainda que sob o tacão da inquisição católica que, na Espanha, teve seus melhores momentos. A repressão sexual constituía-se num dos baluartes de controle pela Igreja de seus fiéis. Sexo só dentro das sagradas bênçãos do matrimônio e, assim mesmo, só para proliferação.


Provavelmente, a maioria das mulheres – e também dos homens – nunca chegou a ver uma vagina. Os órgãos sexuais – principalmente das mulheres, escondidos entre as pernas, no meio de uma vasta pentelheira - deviam ser um mistério que só os pintores mais ousados obtinham alguma visão ou conhecimento.


Mesmo assim, muitos poetas e trovadores (cantores ambulantes) compunham poemas e canções com um erotismo muitas vezes até grosseiro. Quase sempre de forma anônima. E tinham por mote principal um erotismo jocoso, em que o humor era talvez a forma de amenizar suas críticas e escandalizar menos os ouvidos sensíveis de damas e cavalheiros das cortes por onde exibiam sua arte.


O soneto abaixo é, sem dúvida, um bom exemplo dessa arte divertida, zombeteira e, ao mesmo tempo, ferina na crítica aos costumes da época. Seu autor é desconhecido, provavelmente mais um trovador famoso que não desejava ser preso e torturado pelos inquisidores, por uma bobagem assim:



Soneto, de Anônimo

(século de ouro da literatura espanhola)






À beira d'agua estando certo dia,

descuidada, uma dama primorosa

de mirar seu inferno desejosa

e vendo-se ali só, sem companhia,


a saia ergueu, que vê-lo lhe impedia

e feliz de ver coisa tão preciosa,

e que de dentro d'alma lhe saía:


"Por vós eu sou de tantos requestada,

por vós me dão colares e pulseira,

sapatos, saia e manto para o frio.


Um beijo quero dar-vos" e abaixada

para o dar escorregou na beira

e de cabeça despencou no rio.



Para os mais curiosos, o texto original:


Soneto


A la orilla del agua estando um dia,

ajena de cuidado, una hermosa

de mirarse su infierno deseosa,

por verse sola allí sin compañia,


la saya alzó que ver se lo empedía,

y, pegada de ver tan rica cosa,

le dice con voz mansa e amorosa:




"Por vos soy yo de tantos requuebrada,

por voz me dan aljorcas, gargantilla,

chapines, saya y manto para el frio,


Um beso quiero darvos," Y abajada

a darle, por estar tan a orilla,

trompicó e cabeça y dio en el rio.


(Poesia Erótica em tradução de José Paulo Paes, Companhia de Bolso)

domingo, 26 de setembro de 2021

BEIJO GREGO SEM CENSURA E SEM TABUS




A revista MARIE CLAIRE é sempre muito corajosa em suas matérias sobre sexo. Voltada para o público feminino, não tem meias palavras e publica textos e artigos sem moralismos, para a educação sensual e sexual de leitoras, o que é um ótimo serviço e com o qual este blog logicamente se congratula. Por isso, escolhemos uma matéria dessa revista para falar de um tema tabu: o beijo grego.


Não se sabe bem a origem do nome – beijo grego. Há outras denominações para ele. Mas isso não importa. O que é preciso ficar claro é que chupar um cu, desde que tomadas todas as medidas de higiene, é muito prazeroso. Tanto para quem lambe e chupa quanto para quem é lambido e chupado. Como já disse a poeta, “cu é lindo”. Então, aprendam (se ainda não o sabem) a gozar dessa delícia com o texto abaixo:



BEIJO GREGO SIM, POR FAVOR

NATACHA CORTÊZ




Dos tantos episódios marcantes de Girls, a série escrita, dirigida e protagonizada pela norte-americana Lena Dunham, um ganhou gifs, tutorial e polêmica extra na internet. Falo do que estreia a quarta temporada da série, exibido em 2015, em que Marnie (Allison Williams) recebe um beijo grego nada pudico de Desi (Ebon Bachrach).


A polêmica ficou, claro, por conta da região em que esse beijo é dado: o ânus. Aposto que você consegue imaginar o conteúdo dos comentários a respeito do ato. “Que tipo de gente se presta a beijar um cu? Que tipo de gente se presta a receber um beijo no cu?”, poderia ser um deles. Particularmente, gosto muito de um título de uma matéria da época que diz que “o beijo grego de Gilrs chocou a família brasileira”. Me faz pensar no que se espera de uma “mulher de família”. Dar e/ou receber um beijo grego certamente não faz parte da lista. Será mesmo?!


Abaixo, oito relatos de mulheres, de família ou não, que gostam da coisa e enxergam nela sacanagem das boas, mas ainda emancipação no sexo. Elas contam de suas experiências e dão dicas de como deixar o beijo grego menos tabu e mais prazer. Caia de boca :)



Um jogo muito delicioso de estar em uma zona ‘nova’


“Nunca fui uma mulher muito chegada em beijo grego - não gosto de receber e nunca tinha pensado em dar um. Até que, lá pelos meus 27 anos, tive um envolvimento com um boy que, no meio do sexo oral, parecia querer mais... Como gosto muito de fazer sexo oral, fui deixando rolar, descendo mais, chupando os testículos, passando pela zona intermediária e, quando vi já estava lá. E não estava sozinha: ele não só pareceu gostar muito, como chegava a erguer o quadril para que eu alcançasse todas as áreas possíveis mais facilmente. Acabou que essa experiência me abriu para gostar disso... acho que, mais do que o lugar em si, há um jogo muito delicioso de estar em uma zona ‘nova’, às vezes nunca antes descoberta. Sentir o outro morrer de tesão, inédito ou não, ao mesmo tempo em que quebramos juntos um tabu, ajuda muito a criar intimidade e aumenta ainda mais a excitação. A liberdade de se permitir experimentar, aproveitando o tesão da forma como ele vai se desenvolvendo, é maravilhosa. Ser fiel ao próprio desejo não deveria nunca ser uma ousadia.” L.B., doutoranda em Literatura, 30 anos



Senti um tesão que, juro, nunca antes havia experimentado


“A verdade é que até meses atrás eu nem havia ouvido falar em beijo grego. E então, como desejar uma coisa que você não conhece? Bem, era meio de 2019 e eu e uns amigos fechamos um fim de semana na praia. Amigos de longa data, mas com novas ambições sexuais, digamos assim. Era um momento em que todo mundo, de repente, topava e queria se pegar. Tomamos uns drinks a mais e pronto: começou a festa. Beijei um amigo, dois amigos, até que parei em um deles. Gay, mas com uma pegada deliciosa. Fomos para um dos quartos da casa e ali transamos como dois desconhecidos. Digo isso porque todo o amor fraternal que sentimos um pelo outro foi esquecido naquele momento. Beijávamos o corpo um do outro compulsivamente. Beijos de língua, intensos e demorados. Ele chegou no meu ânus como se estivesse chegando em minha boca, naturalmente. Ficou ali longos minutos. Sou incapaz de mensurar se durou 5 ou meia hora. Receber aquele beijo me rendeu uma sensação inédita. Não é como sexo oral na vulva. O prazer é diferente. Senti um tesão que, juro, nunca antes havia experimentado. Depois dessa transa, o beijo grego virou item de luxo no meu sexo. Quero receber e quero dar. De preferência, sempre.” T.L., artista plástica, 34 anos



Gozei berrando de prazer


“Meu primeiro beijo grego foi um desastre. Eu não queria receber, a pessoa forçou a barra e fiquei super incomodada. Depois disso, passei anos acreditando que beijos gregos não eram pra mim. Até que rolou um sexo divino com uma namoradinha há uns dois anos e mudei de ideia. A menina começou me dizendo que beijar o ânus era algo fundamental para ela numa transa. Topei e fui fazer minha parte. Logo depois, ela me convenceu de que eu também deveria experimentar receber o tal beijo. Foi a melhor coisa que me aconteceu em um sexo. E não exagero. Ela me fez uma mistura de sexo oral, lambendo minhas vulva e vagina, com um beijo grego muito molhado que me levou à loucura. Gozei berrando de prazer. O segredo para dar muito certo? Ficar totalmente à vontade, não medir os movimentos, deixar que o outro se lambuze. Para mim, ajudou deixar a luz do ambiente baixa e sentar na cara da menina. De repente funciona para você também.” A. F., advogada, 29 anos



Peça por beijo grego e ofereça beijos gregos


“Há duas coisas no sexo das quais não abro mão. Que me chupem a xoxota e que me beijem o cu. Sobre o segundo, aprendi que gostava depois de tanto treinar em um ficante que era super fã do ato. Toda vez que transávamos, quando eu fazia boquete nele, ele oferecia o cu. O rapaz nunca teve vergonha - coisa rara entre homens héteros. Ele também gostava que eu enfiasse de leve o dedo ali. Fiquei especialista em beijo grego por causa dele, que também gostava de retribuir. Passamos noites e noites investindo nessa carícia. O meu conselho para quem nunca fez é: não espere mais. Peça por beijo grego e ofereça beijos gregos. Eles deixam qualquer um feliz e são uma nova experiência de prazer sexual. Não há risco na tarefa. Quanto à rituais preparatórios, sugiro um bom banho e nada mais. Diferente do sexo anal, o beijo grego não inclui penetrações mais profundas. Então, é só estar todo mundo cheirosinho que a coisa flui lindamente.” A. F., maquiadora, 36 anos



Ele estava determinado em me ver gozar recebendo o beijo e, conseguiu


“Tem um cara com quem eu saía que adorava fazer beijo grego em mim. Confesso que no começo aquilo me deixava apreensiva, eu não conseguia relaxar e, logo, não curtia de verdade. Mas tivemos uma conversa. Ele perguntou se eu queria que ele parasse com os beijos, e respondi que não, que eu podia aprender a gostar se me sentisse mais confortável. Então planejamos uma noite regada a vinho e ele prometeu que faria tudo muito devagar, estimulando o meu clítoris ao mesmo tempo. A obsessão dele em fazer dar certo me encheu de tesão. Ele estava determinado em me ver gozar recebendo o beijo e, conseguiu. Naquele encontro, foram duas vezes. Não vou mentir: depois desse boy, nunca mais rolou beijo grego comigo. Tenho receio de sair pedindo e, ao mesmo tempo, preciso que exista a vontade parta do cara, o que nunca acontece.” B. G., publicitária, 27 anos



O que me fascina em beijar ali é o estado de submissão em que o sujeito entra


“Quando o assunto é beijo grego, meu tesão fica em lamber o cu dos caras com quem saio. Receber as lambidas é legal, mas não tão legal quanto enlouquecer um cara beijando freneticamente o ânus dele. Vai por mim. Apesar dos homens esnobarem a região, ficam derretidos de prazer quando você chega perto delas. O que me fascina em beijar ali é o estado de submissão em que o sujeito entra. Me sinto completamente no controle. Gosto de começar chupando o cara, vou beijando as bolas e indo em direção ao ânus. Penso que se você for devagar, a pessoa mal vai sentir a transição entre uma região e outra. Uma vez ali, começo a beijar sutilmente e vou lambendo devagar e sem pressão. Em poucos minutos o moço já se esqueceu que o cu era um lugar proibido. Assim como é gostoso estimular a vagina e clítoris das minas enquanto você mete um beijo grego nelas, é gostoso acariciar os paus dos caras. Acho que só melhora a experiência. No mais: sou sempre a favor de conversar durante o sexo. Dizer as coisas que você curte e ouvir o que seu parceiro curte. Honestamente? Se você não gosta de receber, é capaz que goste de dar beijos gregos. Vale experimentar os dois lados.” M. B., professora, 31 anos



Ele me lambuzava com saliva como quem chupava um sorvete irresistível


“Eu não esperava um beijo grego quando saí com T*. Eu nem esperava que a gente transasse naquele dia, nosso primeiro encontro. Mas a química entre nós foi instantânea, intensa e inexplicável. A gente não se deu bem conversando, se deu bem mesmo se comendo. Nada de errado com isso. Pelo contrário. Adorei que nossa afinidade foi puramente sexual. Se não fosse dessa forma, talvez não tivéssemos nos divertido tanto nas vezes em que ficamos. Voltando ao beijo grego: pode parecer brega, mas me senti presenteada com as lambidas de T. Ele me lambuzava com saliva como quem chupava um sorvete irresistível. Brega de novo, eu sei. Mas não há outra coisa na minha cabeça quando lembro da cena. O prazer, desconfio, estava na liberdade que experimentamos quando juntos. A gente se permitiu tudo e qualquer coisa. Por isso, o beijo grego foi um bom começo para o que viria depois. T me comeu em todas as posições pensáveis. Nos ‘intervalos’, voltava a me chupar e a me beijar o ânus. Enfim, talvez aquela tenha sido a transa mais quente da minha vida? Talvez. O objetivo desde então é repeti-la.” M. P., empresária, 39 anos



Sou fã de beijo grego, dar e receber, e todas as maneiras de usar o cu


“O cu sempre foi uma área proibida pra mim. Medo e tabu por muito tempo ficaram entre mim e o beijo grego. Até que conheci um cara que gostava de receber. É maluco pensar que descobri que o cu era uma área incrível a ser explorada chupando o rabo de um cara, mas foi exatamente isso que aconteceu. Chupei o cu dele com gosto, senti muito tesão em ver ele gozar por conta disso e então perdi o medo de liberar o meu. Que decisão. Ele começou me chupando na boceta e depois que eu estava bem relaxada e com tesão, ele desceu. Começou lambendo e deixando ele bem molhado, depois chupou com o vigor da chupada de um clitóris e permaneceu na função enquanto eu me estimulava, até que eu tivesse um dos orgasmos mais intensos da vida. Desde então eu assumidamente sou fã de beijo grego, dar e receber, e todas as maneiras de usar o cu.” N.F., jornalista, 26 anos




Fonte:


29 out 2019 - 06h00 atualizado em 09 set 2021 


sexta-feira, 17 de setembro de 2021

ROBERT MAPPLETHORPE: A FORÇA DO NU MASCULINO

 



Uma postagem especial em homenagem a um grande artista – Robert Mapplethorpe, para o prazer de quem aprecia um corpo masculino bem fotografado. Sua obra é bastante vasta e seus interesses fotográficos iam de fotos de nudez, sadomasoquismo a flores. No entanto, vou privilegiar neste post suas fotos de nus masculinos.

Uma breve biografia: Robert Mapplethorpe nasceu em 4 de novembro de 1946, em Floral Park, estado de Nova York. Ingressou no Pratt Institute, no Brooklyn, para estudar Artes Gráficas, mas largou a faculdade em 1969, antes de se formar. Robert passou a morar com uma amiga de longa data, Patti Smith, de 1967 a 1972, que apoiava sua arte e com quem manteve uma longa amizade.


Tornou-se famoso por suas fotografias de nus masculinos, cheias de erotismo, depuradas por meio de uma técnica de preto-e-branco sutil e purista, que se tornou sua marca pessoal. Faleceu em março de 1989, aos 42 anos, devido a complicações decorrentes do vírus da AIDS. Cerca de um ano antes de sua morte, já doente, Robert criou a Fundação Robert Mapplethorpe Inc., com o objetivo de propagar seu trabalho, sua visão criativa e promover causas com as quais ele se preocupava.

Desde sua morte, a fundação funciona não apenas como uma promotora de sua arte, mas também para levantar e doar milhões de dólares para fundos de pesquisas médicas empenhadas em desvendar e combater o vírus HIV e a AIDS, além de determinar em quais galerias seu trabalho será apresentado e o teor da exposição. Fique, agora, com uma sequência de fotos de Robert Mapplethorpe, com a temática do corpo masculino:





















 Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Mapplethorpe

https://educacao.uol.com.br/biografias/klick/0,5387,1626-biografia-9,00.jhtm

 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

BEIJAR É BOM, MUITO BOM: BEIJE MAIS, BEIJE SEMPRE E SEJA FELIZ

 

(Rodin - the kiss of lovers)



Na poesia, na literatura, na música, na escultura, no cinema, no teatro, nas artes, enfim, o beijo sempre provoca emoções profundas, suspiros, tesão. Na vida real, então, não se pode nunca deixar de beijar, para ser feliz com a pessoa que se ama.




O texto abaixo é exatamente uma exaltação ao beijo, para que nenhum dos leitores dessa LUA QUEBRADA, que defende o erotismo, que defende um bom sexo, deixe de pensar sempre em se deliciar com um bom beijo... antes, durante e depois.



O PODER DO BEIJO

por Fabiana Langaro Loos



Beijar é sempre bom. Levanta o astral. Rejuvenesce. Embriaga. Faz sonhar, faz suar, levando-nos ao delírio. Dá taquicardia. A boca sente os desejos da alma, os mais secretos. Quando dois lábios se unem, a intimidade é revelada. Segredos são compartilhados. É o início de um incêndio que, posteriormente, percorre o corpo todo. Não há nada mais sublime que o beijo.



Beijar é apenas o começo. E também, a despedida. É a cumplicidade de todos os momentos. É a entrega. Entrega plena e mágica, com o poder de acordar a bela adormecida. Com o poder de acalmar os ânimos em uma briga. Sente-se, no ato de beijar, o calor dos lábios, o sabor do outro, o desejo pelo outro.




Se não há vontade de beijar, não há tesão. Se o beijo for ruim, então, pode esquecer, não dá vontade de continuar, não dá vontade de beijar de novo. É engraçado, o beijo é um ato extremamente simples e, ao mesmo tempo, bastante complexo. É como uma assinatura. Beijo bom fica na memória. Beijo muito bom marca a pessoa por uma vida.


E não se engane, beijo ruim também. Portanto, minha amiga, beije, beije muito e vá treinando. Na verdade, não sei se realmente é válido o treinamento, há coisas que já nascem com a gente. Claro que tudo nessa vida dá para ser aprimorado. Portanto, o treino ainda não está descartado.


Beijo envolve contato, olhares, uma relação corpo-a-corpo. Com todo o respeito, mas Bill Gates ainda não inventou beijo “internético”. Ainda bem, pois algumas coisas precisam manter a tradição. Além do mais, já foi comprovado: beijos, abraços e carinhos são ótimas atividades para a saúde do coração. Beijo virtual é só pra ficar na vontade. Beijo de verdade tem que ser macio, molhado, demorado, aí sim, faz aquele estrago.


O beijo tem o poder de seduzir, amolecer as pernas, causando desde arrepios a devaneios psíquicos. Ao beijar, perde-se a noção de tempo, espaço e lugar. O ato de beijar é o causador de distúrbios e alterações comportamentais. Não há nada mais lindo que a união de dois lábios, transportando física e mentalmente duas pessoas em uma só. Mas, cuidado, beijo também vicia. (Ah… bom se todos os vícios do ser humano fossem igual a esse).


No final das contas, não importa se o beijo for fraterno, com más intenções, somente por provocação ou insinuação, por amor, pra toda vida, ou ainda se for só por sacanagem, só por uma noite. Não importa se o beijo for no nariz, na boca, na bochecha, no pescoço, na mão, no tornozelo, na orelha ou em qualquer outro lugar que sua imaginação e criatividade conduzirem. Não importa se for beijo de língua, selinho ou mordidinhas de prazer. O importante é beijar e desfrutar, desfrutar intensamente. Quanto poder tem o beijo. Que delícia é beijar.



Fonte:


ANTES E DEPOIS: MULHERES NEGRAS

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