terça-feira, 7 de junho de 2022

O QUE É SER “VIRGEM”? ONDE ESTÁ A VIRGINDADE?



Vamos ao dicionário:


Virgem (do latim virgine) s. f. Mulher (especialmente mulher jovem) que nunca teve relações sexuais com homem; donzela.




Paremos por aqui: há muitos outros significados para essa palavra, inclusive o “que ainda não foi usado” etc. Mas só nesse primeiro conceito, já temos vários o preconceito: por que especialmente mulher jovem? Mulher mais madura não pode ser virgem? Segundo estranhamento: “nunca teve relações sexuais com homem”. Com mulher pode? Ou seja, a donzela pode ser lésbica e ter relações sexuais com outras mulheres e ainda ser considerada “pura”, “casta” etc.? E há ainda alguns aspectos técnicos: o que é ter relações sexuais? Por exemplo: sexo oral ou sexo anal não são relações sexuais?



Bem, o assunto, como podem ver os leitores e leitoras desta LUA QUEBRADA, é mais do que complicado. Não tenho nem competência nem disposição para me estender sobre ele. O que se quer é cutucar um pouco a imaginação e a mente de quem chegou a este blog. E - por que não? – acender a libido de nossos leitores, com o texto abaixo, devidamente permeado com muitas fotos safadas, ressaltando que o texto é sério, mas o erotismo deve – sempre – correr solto por aqui.



VIRGINDADE, O MITO DO HÍMEN ROMPIDO QUE PERSISTE NO SÉCULO 21 SEM BASE CIENTÍFICA

Laura Plitt


Nina Dølvik Brochmann (esq.) e Ellen Støkken Dahl (dir.) desmentem o mito da virgindade durante uma palestra TED, usando um bambolê para representar a ideia do hímen que muitos ainda têm em mente


A virgindade é uma farsa. Quem afirma são as médicas e escritoras norueguesas Ellen Støkken Dahl e Nina Dølvik Brochmann, que, equipadas com um bambolê forrado com um fino filme de plástico transparente, propuseram-se a explicar a questão à sua audiência. Brochmann segura o bambolê no ar e Dahl o rompe com um potente golpe.


A cena, apresentada durante uma palestra TED em Oslo, na Noruega, ilustra de forma contundente uma ideia com a qual a maioria de nós crescemos: que, na primeira vez que uma mulher tem relação sexual vaginal, o hímen se rompe e, por isso, ela sangra. E, nesse momento, perde-se a virgindade.


Dahl e Brochmann são autoras de um livro publicado no Brasil com o título Viva a Vagina - Tudo que você sempre quis saber. A palestra ocorreu em 2017 e o fato de que a relação sexual vaginal não causa alterações ao hímen é reconhecido pela ciência médica há mais de 100 anos.


Mas a ideia de que essa parte do corpo feminino pode revelar sua história sexual continua predominando na nossa sociedade.


"Na cultura popular atual, existem muitos exemplos do mito do hímen - na televisão e em livros. Ainda se acredita que a maioria das mulheres sangra na primeira relação sexual e que é possível observar uma diferença entre as mulheres que são virgens e as que não são", declarou Dahl à BBC News Mundo (o serviço em espanhol da BBC).


"É muito prático acreditar que a natureza nos forneceu uma espécie de teste de virgindade no corpo feminino, se a sua intenção for controlar a sexualidade das mulheres", acrescenta ela.


E, embora a ONU e a OMS considerem que os testes de virgindade (ou seja, um exame vaginal para verificar se o hímen está "intacto") são uma violação dos direitos humanos, defendendo sua proibição, esses testes continuam sendo praticados em mais de 20 países (incluindo o Reino Unido e os EUA), bem como a himenoplastia - um procedimento cirúrgico que oferece a "reparação do hímen", mesmo que ele não esteja rompido.

Mas, então, como é realmente o hímen e o que acontece na verdade após a primeira relação sexual?


Longe de ser uma membrana delicada que cobre a entrada da vagina, "o hímen parece-se mais com um elástico para prender o cabelo [como os da imagem acima] ou uma goma elástica", explica Brochmann no vídeo da palestra TED, que soma vários milhões de visualizações nas diversas plataformas.


Em linhas gerais, sua forma é similar a uma rosquinha, com um grande orifício no meio. É também uma estrutura hiperelástica, capaz de acomodar o pênis sem sofrer danos.


"O hímen é geralmente composto de pedacinhos de carne - chamados de carúnculas himenais - com grandes diferenças entre uma mulher e outra. Podem ser dois ou três pedaços maiores, ou quatro a cinco pedaços menores, como pequenas linguetas ou pétalas, da mesma cor da mucosa da vagina", explica Marta Torrón, fisioterapeuta do assoalho pélvico e especialista em fisiossexologia, que dedica grande parte do seu trabalho à divulgação científica.


"Por isso, como são da mesma cor (e porque não estamos acostumadas a olhar para a vulva e a vagina), as mulheres não sabem que esses pedaços de carne são o hímen, que estará ali por toda a sua vida." Ou seja, "o hímen não é uma membrana fechada que é rompida e desaparece (após a penetração). Em 99% dos casos, o hímen está aberto e este é o normal", segundo a fisioterapeuta espanhola.


E, se não estivesse aberto, seria um caso de "hímen sem perfuração, que é considerado uma má formação e necessita de intervenção, caso contrário o fluxo da menstruação não poderá sair e, claro, não poderá haver relação sexual vaginal", explica Torrón.


A aparência do hímen pode ser tão variada quanto a do clitóris, da vulva ou de qualquer outra parte do corpo da mulher. Basicamente, não existe nada no seu aspecto que revele que houve ou não relação sexual vaginal, como acabamos acreditando, de tanto ouvir repetidamente. Portanto, não existe nenhum procedimento médico que permita determinar se uma mulher teve sexo vaginal ou não. "Ao longo de todos esses anos, já vi milhares de mulheres, milhares de vaginas. E, na maioria dos casos, você não consegue saber se elas tiveram sexo vaginal ou não", afirma Torrón.


Um estudo de 1906, por exemplo, revelou que o hímen de uma trabalhadora do sexo não havia sofrido alterações e mantinha aspecto similar ao de uma jovem que nunca havia tido relações sexuais. Já outro mais recente, conduzido em 2004, observou que, de 36 jovens grávidas, 34 delas conservavam seu hímen intacto. Em resumo, o hímen pode permanecer inalterado não só depois da penetração, mas também durante toda a gravidez.


As especialistas consultadas pela BBC News Mundo concordam que, sem base científica, a virgindade apresenta-se como construção social, um conceito profundamente arraigado há séculos em muitas culturas para controlar o prazer e a sexualidade das mulheres. Mas, somente no século 16, determinou-se pela primeira vez uma relação entre a ideia da virgindade e uma parte específica do corpo feminino.


O vínculo entre o hímen "e a virtude floresce na fantasia dos homens ao longo do tempo desde o século 16, quando o famoso anatomista flamengo Andreas Vesalius descobriu restos de carne em volta da abertura vaginal durante a dissecação dos cadáveres de duas mulheres virgens", segundo explica Eugenia Tognotti, professora de história da medicina da Universidade de Sássari, na Itália.


"Vesalius escreveu no seu livro de anatomia humana (que contém uma das primeiras descrições da anatomia do hímen, quase correta) que nem todas as mulheres virgens têm hímen", afirmou Tognotti à BBC News Mundo. Mas, posteriormente, ele acrescentou que "o chamado hímen 'intacto' pode ser uma 'prova de virgindade'".


Com esta última afirmação, "Vesalius, sem saber, deu ao hímen o significado simbólico que se tornaria dominante ao longo dos cinco séculos seguintes, apesar dos avanços do conhecimento da anatomia feminina, que demonstram que o hímen, como muitas outras partes do corpo, apresenta enormes variações de forma e tamanho".


Outra das ideias comuns no imaginário popular é a do sangramento. O lençol com gotas de sangue - ou o paninho manchado de vermelho em outras culturas, como entre os ciganos - na noite de núpcias constitui-se na prova da honra preservada pela mulher.


Em primeiro lugar, "a grande maioria das mulheres não sangra nessa situação e muitas se sentem culpadas ou anormais. Elas se perguntam 'por que não sangrei?' Eu responderia: 'ora, porque o seu corpo é normal, você o conhece e compreendeu quando ter relações'", comenta Torrón.


"Sem saber como funciona o seu corpo, a relação sexual vaginal pode lesionar a mucosa [a pele interna da vagina] que, por isso, sangra - mas não porque o hímen foi rompido", esclarece a especialista.


Torrón acrescenta que, com a excitação, "a vagina fica maior e mais larga", enquanto Dahl explica que, caso o hímen - que, aliás, é um tecido com pouca vascularização - sofra uma pequena laceração, "ele tende a recuperar-se rapidamente, como qualquer outra mucosa do corpo".


Então, o que há de verdadeiro na ideia de que o hímen pode romper-se quando a mulher anda de bicicleta, pratica algum esporte intenso ou insere um absorvente interno? "Andando de bicicleta, com certeza, não, porque [o hímen] é uma estrutura que fica dentro da vagina. A menos que você ande de bicicleta com o assento dentro da vagina, seria muito difícil", brinca Dahl.


"Na minha opinião, a ideia de que andar de bicicleta, dançar ou andar a cavalo pode chegar a alterar sua anatomia interna é absurda", acrescenta ela. Marta Torrón afirma o mesmo. "Não há nada de verdade nisso. Nada. Como não temos nenhuma ideia da realidade do corpo, tentamos dar explicações para o sangramento. A explicação real é que o hímen e a vagina são elásticos."


Para Torrón, é importante divulgar essas informações sobre o hímen, que são importantes "não apenas para pessoas religiosas", a fim de apagar os mitos do pensamento coletivo. Mas, além do possível impacto sobre a saúde e o bem-estar sexual das mulheres, é fundamental eliminar essas noções falsas devido à sua influência no campo da medicina forense, segundo ela.


"Quando chega uma mulher que diz ter sido abusada e que houve penetração, as pessoas examinam a vagina e verificam se o hímen está inteiro. E, se não encontram lesões, duvidam dela", ressalta a fisioterapeuta. Já Ellen Dahl acredita que, além da informação, é importante que deixemos de nos preocupar se uma mulher é virgem ou não.


"Porque o problema é a ideia de que a mulher precisa ser virgem e um mal-entendido biológico está sendo usado para construir seus argumentos. Por isso, o projeto mais importante à nossa frente é deixar de pensar que as mulheres deveriam ser virgens", conclui ela.


FONTE:

BBC News Mundo

23 abril 2022

quarta-feira, 18 de maio de 2022

ANTES E DEPOIS: AS NOIVAS

  

Sejamos bem diretos e, até, um pouco duros (sem trocadilho, por favor): casamento é uma instituição tão antiga, que se perde na memória dos tempos. Mas, no fundo, no fundo, não passa de uma cerimônia de permissão a um homem e a uma mulher para coabitarem. Ou seja, para irem para a cama, para fazerem sexo, para treparem. Sem que ninguém tenha nada com isso.



Claro que pode haver – e quase sempre houve – muitos outros interesses num casamento. Inclusive o amor romântico. Deixemos pra lá... O que nos interessa, aqui, é um outro fetiche: a nudez da noiva.



Afinal, na sociedade moderna ocidental, o casamento praticamente gira em torno da noiva: a festa, a cerimônia (civil e religiosa), o bolo, os convidados, o cortejo nupcial e, principalmente, o vestido... tudo é planejado para destacar a noiva.

E a noiva se prepara para o casamento de forma esmerada: banho (de loja e de corpo) e tosa (maquiagem, cabelo, unha, sobrancelhas, depilação etc.)! Mesmo com todas as emoções à flor da pele, o que se espera é uma lua de mel perfeita, com noivo e noiva novinhos em folha. Então, afloremos nosso fetiche, com o “antes” e o “depois” de noivas normais, comuns, não modelos que levem o glamour ao extremo, com o uso de truques fotográficos exagerados.

Divirtam-se, pois, com a nudez das noivas. Sem pejo, sem medo, sem os maridos.






















sexta-feira, 6 de maio de 2022

COM QUANTOS HOMENS VOCÊ JÁ TRANSOU? – UMA PERGUNTA PERIGOSA, MUITO PERIGOSA...



Seres humanos são sempre complicados. E ficam ainda mais complicados quando uma relação amorosa envolve ciúmes. Principalmente ciúmes do passado. Que é uma ferrugem, a corroer o amor, principalmente quando ataca a mente de um homem. É o tema de hoje: ciúmes que os homens têm do passado de suas companheiras.


A pergunta é fatídica e fatal: - Com quantos homens você já saiu? – Com quantos homens você já transou? A resposta – se verdadeira – pode fazer ferver os miolos de um homem ciumento. E de ciúmes já tratamos em outra publicação (queira ver, por favor). Mas, voltemos ao tema: essa é uma pergunta que nenhuma mulher merece responder, a não ser que o clima seja de total liberdade e dentro de um contexto erótico de ludicidade.


Explico: assim como há homens que gostam de ver suas mulheres transando com outros (na troca de casais, candaulismo etc., de que ainda trataremos neste blog), também haverá homens que terão muito prazer em que sua parceira relate experiências anteriores, como forma de excitação e de prazer erótico.


Voltemos ao tema: se você fizer essa pergunta à sua companheira esperando uma resposta única, sincera, sem rodeios, você pode quebrar a cara, porque não há uma resposta correta. E Ulisses Tavares, autor de Guia do Homem Que a Mulher Também Deve Ler, explica por que não existe uma resposta correta:


“Existem informações que são importantes para o homem saber sobre a mulher que compartilha sua cama e sua vida. A data do aniversário dela, por exemplo. Seu número de sapato. Os dias de TPM. Mas existem dados que só servem para tornar a vida amorosa e sexual masculina um sofrimento anunciado. O que fazer se a gente fica sabendo que seu ex foi cruel? Ou, pior ainda para o nosso ego e nossa masculinidade, ele era nota 10? De uma maneira sábia, a natureza nos fez bobocas, crédulos e pretensiosos.


Bobocas por achar que nossa companheira nunca atingiu o orgasmo antes de nos conhecer. Crédulos ao interpretar gemidos como os melhores de sua vida. E pretensiosos por atribuir ao nosso pênis e à nossa performance erótica uma capacidade inédita de fazer de cada transa um acontecimento! Nada fere mais o homem que saber com quantos outros sua mulher já foi feliz na cama. Inseguro, ele recebe a confissão como mais uma ameaça à sua competência.


E ela se agiganta por envolver rivais que ele não conhece e só pode imaginar como melhores. Mulher, inteligente emocional como é, só abre esse jogo como fantasia sexual. Sabe que somos seres que pensam com a cabeça de baixo. Nossa frágil autoestima agradece a desinformação nesse caso. Mulher esperta vai para a cama como se fosse a primeira vez. E homem esperto faz de conta que acredita.”


Se você ainda não se convenceu, vamos em frente: mulher não é táxi, para ter quilometragem; isso é uma grande bobagem de uma sociedade machista e preconceituosa. Mas, como o machismo é como capim, nasce em tudo quanto é canto, e o preconceito esconde-se atrás de cada porta e cada janela, aprofundemos o tema, com o texto abaixo, que apresenta o ponto de vista não só dos homens, mas principalmente das próprias mulheres:



QUILOMETRAGEM SEXUAL

Por Sabrina Passos




A lista de quantos homens você já foi para cama não é diretamente proporcional a beleza ou feiura do seu caráter. Longe disso. Ainda mais agora, em tempos de liberação sexual e igualdade entre os gêneros. Mas sim, ainda há um tabu enorme quando o assunto é quantidade!


No caso das mulheres, quem é mais experiente corre infelizmente o risco de ser tachada de "rodada". Então, será que vale contar sobre seu passado sexual para o novo príncipe? E será mesmo que a "quilometragem" importa?


"Racionalmente, não há necessidade de contar. O importante mesmo é desfrutar de um relacionamento de qualidade e guardar na lembrança o que foi bom do passado. Ficar contando, para montar currículo, é típico de adolescente, de quem inicia a vida sexual", aponta a terapeuta sexual Carla Cecarello.


Os homens mais machistas preferem a negação. "Melhor não saber mesmo. Me sinto mal em saber que minha namorada já foi pra cama com outros caras. Prefiro não falar sobre o assunto", confessa Paulo Dias, de 29 anos. Os casais mais liberais falam sobre o assunto naturalmente e acham que o diálogo enriquece as experiências. "Eu sabia que ela não era virgem quando começamos. Logo, outros já tinham estado com ela. É legal dividir experiências, sem envergonhar o outro, claro", completa Ricardo Pires, de 35. Ele acha que criar situações embaraçosas é infantilidade. "Comentários pejorativos, que indiquem preconceito, não levam a nada, nem numa relação superficial", completa. "As pessoas têm experiências antes de passarem pela nossa vida e ponto final".


Outros homens não se importam em assumir que queriam mesmo era casar com uma mulher virgem. Leonardo Silva, de 26 anos, é um deles. "Mas como sei que isso não existe, me conformo. E acho que não começaria um relacionamento sério se soubesse que a menina rodou demais", disse. Ele garante que apenas um número "muito alto" o faria mudar de ideia e desistir da menina. "Acho que mais de dez já é bastante", opina.


Roberto Lopes, de 36 acredita que o homem apenas pergunte sobre isso quando já tem alguma intimidade. "Num primeiro momento, se tiver sentimento, acho que todo homem se importa. Mas depois releva e tenta não considerar", acredita. "Eu, particularmente, não ligo", garante. "Só não gosto de comparações e muito menos que fique lembrando as experiências anteriores".


Mário Peixer, de 29 anos, afirma que é mentiroso o homem que diz que não quer saber sobre a "quilometragem" da mulher. Ele garante que se a menina não é da cidade e ele não conhece ninguém com quem ela já tenha transado, não há problema, mesmo se tiverem sido muitos. "Mas não namoraria uma menina que sei que dormiu com vários caras conhecidos, principalmente numa cidade pequena, como a que moro", admite. Para ele, se passou de duas dúzias, o número é alto. Mário admite ainda que exista preconceito com as mulheres mais "experientes", principalmente se essa experiência é pública. "Vejo muito homem comentando, falando sobre isso. Apontam a namorada de alguém e dizem que já transaram, só para aumentar a moral. Com mulher é bem mais complicado. O homem ainda é muito machista quando se trata de sexo", confessa.


Carla concorda e diz que a cultura ainda é mesmo opressiva. "Se a mulher que tem muitos relacionamentos deixa isso público, pode sofrer consequências como não encontrar marido ou namorado e acabar mal falada. Ainda mais se a ‘experiência’ for numa cidade pequena, num grupo de amigos ou no ambiente de trabalho", afirma a terapeuta. Mas ela lembra ainda que as próprias mulheres são preconceituosas. "Se conhecem um homem que teve poucas namoradas, já questionam sua sexualidade. E é preciso lembrar que a maioria dos homens são educados e criados por mulheres. Somos nós, então, que alimentamos esse círculo vicioso que valoriza a virgindade e crítica a experiência", pondera.


O melhor então é ter na mente que todo mundo tem passado - você e ele. E aprender a conviver de maneira civilizada com o que já passou, sem pudores, pode curar muita síndrome de posse. Vale apenas ficar de olho de que lado você quer ficar. Se contar vai melhorar a relação, bom para vocês dois. Mas, às vezes, o ditado ‘aquilo que os olhos não veem, o coração não sente’, pode evitar muita crise desnecessária.


"A experiência é muito importante porque é através dela que a gente aprende a se questionar, a perceber o que é bom e o que precisa melhorar. Assim, acaba aprimorando o desempenho. Não precisa trocar de parceiro toda hora, mas é preciso considerar que múltiplas experiências têm um lado muito positivo", finaliza.


Fonte: 

Ilustrações deErich von Gotha 


ANTES E DEPOIS: MULHERES NEGRAS

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